Cusco – Capitulo 1

O post dessa semana fala de alguns sítios arqueológicos de Cusco, herança dos Incas, em sintonia com os temas que exploramos aqui, já que englobamos Arquitetura, Arte, Geobiologia, Radiestesia, Inspirações, Paisagismo e tantos outros.
Não tenho o objetivo de contar a história de Cusco (Peru), apenas a intenção de deixar imagens, observações e sensações que estão guardadas no coração e que foram proporcionadas pela organização da agência Machu Picchu Brasil, pelo convite e colaboração da amiga bióloga e fotografa Eliza Carneiro e pelas informações e sabedoria do guia místico Victor Peralta Gonzales.
Tambomachay foi nosso primeiro contato com os sítios arqueológicos e é o local conhecido como “Templo das Águas” formada por pedras colocadas de determinada maneira, formando terraços e piscinas, construídos com toda tecnologia hidráulica onde a água flui por um sofisticado sistema de aquedutos e canais, evitando erosão e formando em sua base uma cascata, cujo posicionamento intencional, voltado para o Norte, ou seja, para o sol, possui um forte magnetismo, indicando um local de intensa energia e de reverência ritualística.

Esse local de muito verde e pedras se destaca ainda mais quando os animais típicos da região e seus trabalhadores com roupas coloridas e culturais desfilam despretensiosamente nesse cenário…
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…ou pretensiosamente  …
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Pukapukara … ou Forte Vermelho tem esse nome por sua estrutura de pedras ficarem com a cor vermelha conforme a incidência do sol, mas” Templo dos Ventos” faz mais sentido pra mim… com o símbolo do Condor, um dos animais de poder, representando o Mundo Superior e simbolizado, em um muro, pelo desenho formado pelas pedras. Há também uma suposta maquete de Machu Picchu.
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Em Sacsayhuaman fica explicito o estilo da construção Inca, pela lapidação das pedras em degraus e pelo culto a Lhama, outro animal de poder, representando o Amor Incondicional e registrada no altar, como mostra a foto.
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Nesse sítio vivenciamos a passagem por uma caverna estreita e escura, na intenção de trabalharmos os nossos medos.
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Vivenciamos também uma meditação num local de forte magnetismo com vista aos muros dispostas em ziguezague, ao longo da encosta, lembrando uma serpente, outro animal de poder, representando a sabedoria, ficando o mistério de como pedras tão pesadas formaram muros tão altos, sem a tecnologia dos dias de hoje.
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Qenqo é composto por anfiteatro semicircular, galerias subterrâneas e um monólito de seis metros que com a incidência de sol, em um dos solstício, em determinada hora, forma a figura de um puma, considerado outro animal de poder, representando a força.É também conhecido por cerimônias e rituais, inclusive de fertilidade e em alguns rituais, lhamas eram sacrificadas durante o solstício de inverno.
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Pisac foi uma das ruínas que me tocou profundamente.
Para nosso acesso, tudo aconteceu de uma maneira muito especial, com a recepção de um flautista que nos acompanhou na longa caminhada com uma música típica, somada ao visual do vale, os terraços de agricultura e a brisa proporcionaram muita paz.
Já no alto, podemos desfrutar de uma vista belíssima de quase 360 °.Os altares das sacerdotisas, com seu forte magnetismo, nos convidaram para duas meditações, individual e em grupo em círculo, de mãos dadas em dorje ( uma mão recebe e a outra doa), num trabalho que me pareceu curativo, não consegui conter as lágrimas.
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Aguardem cenas e emoções do próximo capítulo.

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