Na Dança dos Opostos


Por que não enxergar a dança dos opostos ao invés da dicotomia?
Na harmonia, o yin e o yang estão equilibrados e só estão porque reconhecem os opostos, porém não se excluem, valorizam suas inter – relações que se complementam.
Segundo Roberto Otsu: “Existem sombra durante o dia e o brilho dos astros durante a noite. Não existe luz total nem treva total. Por isso, viver em equilíbrio significa evitar a polarização para apenas um dos lados; é experimentar todos os aspectos da vida de forma moderada, sem exageros, sem extremismo, e de acordo com sua própria natureza.”
Para harmonia de um espaço é importante observar esses aspectos também. Numa casa com excesso do elemento “água”, seja por simbologias, pelo próprio elemento ou por patologia da casa (infiltração, vazamento, mofo), mesmo que haja o elemento “madeira” em proporção correta, pode gerar desequilíbrio com o elemento” fogo”, causando problemas elétricos (curto, lâmpadas e objetos elétricos que queimam com facilidade), já que água em excesso, no ciclo destrutivo, apaga o fogo.
Viver em harmonia é também ter coragem de reconhecer que é preciso investir energia para trabalhar esses e outros aspectos em nossas vidas que precisam de mudanças, porque quanto mais desprezamos esses efeitos mais pesado e difícil fica a libertação.
Não dá mais para procrastinar, fica a dica!
Na ilustração, jardim do Espaço Matrix, da gestora Fátima Lee, projetado por nós e executado pela paisagista Graziela Lima.

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