A pessoa e a sala

“Atualmente as pessoas, em sua maioria, perderam o instinto daquilo que realmente gostariam de ter à sua volta, na sala e na casa. ‘ Gostam as pessoas de exibir seu esplendor, não porque o queiram, mas porque carecem de originalidade e, além do exibicionismo, vêem- se perdidas quando querem inventar outra coisa’, afirma Lin Yutang. E complementa : ‘o encanto de uma casa está na familiaridade e individualidade. Entendo que a familiaridade é mais importante que a individualidade. Porque por mais pretensiosa que seja uma casa, sempre há uma sala particular que o dono prefere e na qual vive realmente, e tal sala é invariavelmente pequena e sem pretensões, desordenada e familiar e de boa temperatura “
Devemos ter coragem de recusar os modismos e estilos, os conceitos e valores dos outros, a vontade de impressionar as visitas, e criar um espaço que seja a expressão de nossa vida, de nossas histórias e inclinações, apresentadas abertamente pelo ambiente. Para tanto, devemos possuir apenas objetos significativos, descartando-nos daqueles que não mais desejamos e que não nos dizem nada.
É fascinante entrar em um espaço onde reina uma atmosfera de familiaridade, um lugar que nasce diretamente da nossa vida, das coisas que nos importam, das coisas que nos dizem algo.”

Fonte : Fenf Shui – Arquitetura Ambiental Chinesa ( Carlos Solano )
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